quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Portugal empata na Polónia, com uma exibição pobre da seleção das quinas!


Portugal prometeu nos primeiros minutos mas depois desiludiu. A 100 dias do arranque do Campeonato da Europa, a equipa nacional foi até à Polónia de onde regressa com um 0x0 e uma exibição longe do desejável. Valeram os primeiros 20 minutos.
Entrada forte de Portugal, mas foi para enganar
A atitude inicial foi a correta. Portugal entrou muito bem, dominador, rápido nos processos e com talento a brotar dos pés do último terço luso. Por isso, aos quatro minutos, Nani ficou em boa posição para bater Szczesny, que respondeu à altura. Logo depois foi Hugo Almeida a tirar ao lado após nova jogada de qualidade portuguesa. Isto prometia.
E por largos minutos, nada mudou. A seleção nacional estava cómoda no belíssimo Estádio Nacional de Varsóvia, novinho em folha para abrir o Europeu no dia 8 de junho. Nani era dos melhores - ou o melhor - e aos 16 rematou à figura de Szczesny, que por esta altura se erguia como barreira máxima entre Portugal e o golo.
Repetição da cena aos 17 minutos. Nani - perigo - Szczesny. Esta era a trilogia de Varsóvia esta quarta-feira à noite. Uma noite que não terá agradado a José Mourinho. Sim, esse mesmo, que viu Fábio Coentrão sair lesionado aos 21 minutos. De resto, quase tudo igual. Agora Ronaldo trocou com Nani e foi o capitão a tentar bater Szczesny, sem sucesso.
Erro de Bruno Alves, erro de Nani
Por esta altura já Portugal jogava mais lento, mais previsível e sem a mesma velocidade do primeiro quarto de hora. Mas foi de um disparate de Bruno Alves, aos 39 minutos, que nasceu a primeira e única grande ocasião da Polónia na primeira parte. O central do Zenit perdeu para Jelen que seguiu isolado em direção a Patrício mas falhou o que não se pode falhar.
Antes do descanso, aos 47', Nani repetiu Jelen nessa história dos falhanços incríveis, sobretudo quando estavam três(!), sim, três jogadores lusos isolados perante Szczesny. O extremo do Manchester United decidiu rematar e atirou ao lado. Assim não, Nani.
Segunda parte muito pobre, Portugal!
Ao intervalo, Paulo Bento deixou no balneário João Moutinho, que na sexta-feira tem clássico na Luz ao serviço do FC Porto, e lançou Manuel Fernandes. Portugal não repetiu a entrada da primeira parte e o entusiasmo luso era comedido. Tanto, que se não fosse Rui Patrício, aos 52 minutos, Obraniak tratava de dar vantagem aos polacos. Mas Patrício negou.
No entanto, Portugal reservou um visto de apenas 45 minutos para esta visita à Polónia e entregou aos donos da casa o bilhete para a segunda parte. Melhores, os polacos foram gerindo - dentro da limitação técnica que apresentam - e aqui e ali rondaram Rui Patrício, que até final ainda foi chamado por duas vezes e respondeu sempre à altura. Foi o melhor luso, a par de Nani.
Este ensaio mais ou menos cinzento de Portugal terminou com a última nota, a estreia de Nélson Oliveira na seleção A. O avançado do Benfica entrou aos 80 minutos, sem tempo para fazer grande coisa. Valeu pelo registo, no terceiro empate de Portugal na «Era» Paulo Bento.


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