quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Liga Europa: Sporting vence Legia e vai defrontar nos oitavos o........... Manchester City!


O Sporting tremeu até aos 84 minutos, preso a um nulo que podia dar para o torto a qualquer altura. A exibição voltou a ser sofrida, mas o golo de Matías Fernandéz acabou por desfazer as dúvidas. O Sporting bateu o Legia (1x0) e marcou encontro com o Manchester City.
Primeira parte à imagem do pior Sporting
Torna-se repetitivo narrar a história de um encontro leonino, que mais do que Domingos ou Sá Pinto, vive refém de jogadores com vícios e defeitos que não poupam quem os comanda. E quando uma equipa já de si pouco agressiva e coesa leva com «carraças» como as que voaram de Varsóvia, o cenário complica-se. Foi assim que começou mais esta noite de futebol em Alvalade, invadido por polacos agressivos e dispostos a morder, desse por onde desse.
O primeiro quarto de hora terminou com a demonstração clara daquilo que foi descrito em cima neste texto. A história dos vícios e dos defeitos. Com Alberto Rodríguez a fazer par com Polga no eixo da defesa, já se podia esperar que a velocidade não fosse um argumento a favor do leão. A isso, estes dois juntaram uma pitada de falta de concentração e Ljuboja aproveitou. Ou quase. À saída de Rui Patrício, cabeceou e foram centímetros que separaram o Sporting da desvantagem. Sá Pinto respirava de alívio, sem que nada pudesse fazer.
Dos 15' aos 22 minutos, este filme faz-se em pressão alta e com um Sporting asfixiado. Chegou a ser embaraçoso ver os homens que esta noite vestiram de branco constantemente rodeados por elementos da guarda polaca, agressivos, abnegados, dados à luta, ainda que sem o primor técnico desejado. E pode ter estado aí a sorte do leão, que chegou ao descanso confortado pelo nulo e pela vantagem na eliminatória.
Não antes de Carrillo furar pela direita, aos 32', e obrigar o guarda-redes do Legia a desviar decisivamente perante a ameaça de Stijn Schaars, nem do corte infantil com o braço de Anderson Polga, já dentro da grande área, e que depois do lance aos 14 minutos constituiu o segundo disparate do brasileiro na partida. Tal como o primeiro, também este ficou sem castigo maior.
Segundo tempo melhor e com o golo como recompensa
A segunda parte foi melhor. Começou com Carrillo a imprimir velocidade, combinar com Van Wolfswinkel e a tentar servir Schaars. Depois foi Insúa a cruzar e a ver o guarda-redes Dušan Kuciak encenar um gesto técnico para o qual não tem claramente atributos e por momentos pairou no ar a possibilidade de autogolo. Não era deslumbrante, mas sempre era um Sporting mais presente no jogo e que aos 65' devia ter beneficiado de um livre indireto dentro da área polaca, em novo erro do árbitro russo.
A verdade, é que o 0x0 ia servindo, embora sempre com a eliminatória no fio da navalha, uma expressão que se aplica na perfeição a Alberto Rodríguez e Marat Izmailov. Os dois abandonaram o jogo por problemas físicos, numa triste repetição das suas vidas em Alvalade. Carrillo também saiu lesionado e Sá Pinto ficava sem possibilidades para mexer taticamente.
O medo que o nulo mantinha preso em Alvalade acabaria desfeito aos 84 minutos, altura em que o Sporting fechou, de vez, as contas da eliminatória. Um livre de Matías Fernández tomou o caminho por entre os corpos na área polaca e terminou no fundo da baliza do Legia. Custou, mas foi e o Sporting marca encontro com o Manchester CIty nos «oitavos». Para já, este Sporting q.b. serviu. Mas frente aos citizens a história é outra. O Porto que o diga...

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